Site de Almir Sobral

No mundo atual ninguém pode mais viver isolado, fechado em si mesmo, sem interagir. As coisas chegam e passam rápido demais! Quem não estiver atento fica prá trás mesmo! A informação, a comunicação e o conhecimento são fundamentais na trilha de qualquer pessoa que almeje alguma coisa, algum sucesso, algum progresso em sua vida. Os paradigmas estão mudando rapidamente!

O processo de globalização estabelece uma nova relação entre cultura local e a cultura global. A disseminação da cultura mundializada influencia os padrões de comportamento, provocando uma desvalorização da tradição e do regionalismo manifesto na identidade cultural. Ficamos cada vez mais distantes de nós mesmos para vencer na vida!

Num contexto mais amplo, por exemplo, observamos que os padrões de comportamento dos jovens parecem estar chegando rapidamente a uma incrível homogeneização. Simultaneamente, em diversas regiões do globo, as novas gerações bebem e curtem a mesma música, vestem a mesma roupa e seguem modalidades padronizadas de relação entre os gêneros, tendendo à total liberalidade de costumes, segundo ditames da "moda". Demonstram gosto pelo rock e seus popstars internacionais pela influência midiática, pelos vídeos-clips na televisão ou em shows, reconhecem o ingês como língua universal e dominam suas expressões, tudo de acordo com os padrões e códigos internacionalmente convencionados.

O que fazer? Precisamos repensar esse modo de ver de forma padronizado! Precisamos pensar diferentemente a globalização, pensar alternativas de globalização. Precisamos construir a nossa própria agenda de pensar, o nosso próprio modo de ver as questões e tarefas, as nossas prioridades. Não podemos ignorar outros modos de ver e suas propostas, mas não nos limitemos a eles.

Por isso, pensamos em realizar este trabalho, que não tem por objetivo criar uma nova forma de vida nem tão pouco ensinar novos padrões de comportamento. Não temos essa pretensão! Queremos, apenas, incentivar as pessoas a refletirem mais sobre os temas mais humanos, mais presentes em  suas próprias vidas, sem perder de vista, é claro, os contextos atuais.

Almir Sobral

Julho/2012